Vin de Table – É o vinho de mesa comum. Não traz nenhuma
indicação geográfica ou de uva no rótulo. São vinhos de consumo interno, sem
muita exportação. Há pouco ou nenhum controle sobre estes vinhos.
Vin de Pays – Indica os vinhos regionais. Fornece o nome da
região, sendo que esta engloba uma área bem maior que as outras de
classificações superiores. Como existe mais flexibilidade nesta classificação,
alguns produtores até indicam as uvas no rótulo. São vinhos finos simples, mas
que podem indicar grande valor (custo-benefício).encontramos alguns no Brasil
de boa relação preço qualidade.
Vin Délimité de Qualité Superieur (VDQS) – É o segundo nível
de qualidade, de cima para baixo. Significa “vinho demarcado de qualidade
superior” e varia de vinhos finos simples a finos. Muitas vezes, um “Vin de
Pays” que atinge maiores níveis de qualidade é “promovido” a VDQS.
Appellation d´Origine Controlée (AOC) – É o nível mais alto
da qualificação. Sugere um certo estilo, mas nem sempre garante qualidade. A
maioria dos rótulos fornece o nome da região no lugar de “d´Origine”. Como, por
exemplo, Appellation Bordeaux Controlée, indicando que o vinho é da região de
Bordeaux. A qualidade dos vinhos AOC varia de semifinos a nobres.
Outro fator importante na classificação dos vinhos franceses
é que quanto mais específico se é quanto à origem das cepas, mais caro será o
vinho e, provavelmente, melhor ele será. Por exemplo, um vinho rotulado
“Appellation Médoc Controlée” procede de uma sub-região de Bordeaux. Assim, as
uvas provêm de uma área mais restrita do que se o rótulo indicasse apenas
“Bordeaux”. Por sua vez, “Appellation Pauillac Controlée” é ainda mais
específico. As uvas são cultivadas em uma micro-região dentro de Bordeaux, o
que faz com que sua qualidade seja bem superior às outras citadas.
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