A região de Roussillon no departamento dePyrénées-Orientales, no sul da
França, é tradicionalmente a primeira da França a colher uvas para os vinhos. A vindima na França começa no final do verão,
meados de agosto e termina em meados de novembro, geralmente.
Roussillon é um pequeno povoado perdido no tempo, perto de Avignon. É
bastante conhecido pela tonalidade ocre de suas terras. Situa-se numa colina. A
prefeitura faz só uma exigência: que a cor das casas da cidade deve ser uma das
17 tonalidades do ocre.
Esta vasta região se estende de Nîmes aos Pireneus, tem um clima ideal
para a cultura da vinha e possui uma diversidade de vinhos surpreendente:
tintos frutados ou mais encorpados, brancos vivos ou mais complexos, magníficos
vinhos doces naturais, espumantes reconhecidos e rosés intensos.
Potentes no seu conjunto, os tintos exprimem-se num vasto leque de
aromas: novos Coteaux du Languedoc (Encostas do Languedoc) com notas de frutas
vermelhas, ou apimentados no que toca ao Fitou, Faugères bem estruturado e
Saint-Chinian de aroma afirmado, o Côtes du Roussillon condimentado, perfeitos
para pratos à base de carne de caça com molho e para os «cassoulets» (prato
típico).
Os brancos também são promissores: notas exóticas com os peixes
grelhados, vinhos vivos a saborear com as famosas ostras de Bouzigues ou
preparações mais complexas como os pratos com molhos. A célebre “Blanquette de
Limoux”, espumante com aromas de maçã verde e mel, bebe-se com prazer na hora
do aperitivo.
Lunel, Frontignan, Rivesaltes… Magníficos vinhos doces naturais que
exprimem as suas notas confitadas e florais quando desgustados com os queijos
de pasta salpicada, como o “Roquefort”, ou as sobremesas à base de frutas. A
intensidade dos Maury e dos Banyuls combina perfeitamente com as sobremesas
feitas com chocolate meio-amargo.
Fonte: france.fr
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